segunda-feira, 20 de junho de 2016


VÍRUS

     Em Biologia, dizemos que a maioria dos seres vivos é formada por células. Isso quer dizer que quando observamos um ser vivo, ele , provavelmente, é formado por uma célula ( ser vivo unicelular) ou mais de uma células ( ser vivo pluricelular). Mas eu falei em “provavelmente ” , por quê?
Porque existe um grupo de seres vivos que não são formados por células: Os Vírus.
Os vírus são formados por cápsulas de proteína e materila genético dentro ( ou DNA ou RNA). Um sábio Professor meu dizia que “vírus é um pacotinho de proteína com má notícia dentro”.
V�rus da Gripe
      A palavra vírus vem do latim : “virus”, que significa toxina ou fluído venenoso. Isso se deve porque precisam entrar nas células dos seres vivos ( animais, vegetais, bactérias e fungos), pegar todo o “equipamento” da célula hospedeira – proteínas e ácidos nucléicos – para fazer cópias de si mesmo, se desfazem, se multiplicam e saem várias cópias suas da célula. Para tanto, o vírus precisa destruir a célula hospedeira, causando doença e morte – por isso a “má notícia”. É por essa razão que dissemos que o vírus é Parasita Obrigatório, pois necessita parasitar uma célula para se reproduzir.
     Assim, há uma grande discursão sobre se o vírus pode ou não pode ser considerado um ser vivo. Pense só: ele não é formado por célula, entra em uma célula ou injeta o seu material genético em uma célula para se reproduzir ( neste processo se destrói) e não tem nenhuma atividade metabólica ( não se alimenta, não respira, não elimina resíduos) ; coisas que um ser vivo faz. Por outro lado, se reproduz como qualquer ser vivo. Então, o que você acha : o vírus é ser vivo ou não?
    Os vírus são classificados conforme o seu ácido nucleíco : se é formado por DNA ou RNA. E são responsáveis por diversas doenças humanas, como: catapora, sarampo, a gripe, AIDS , dengue,… Os antibióticos não conseguem combater os vírus, pois são feitos para matar as células de bactérias. Como os vírus não possuem células… nada feito.
     O mais comum, no caso das viroses, é deixar o corpo atuar para acabar com a infecção. Ou evitar a doença ( como no caso da AIDS). Embora já existam drogas que evitam essa multiplicação dos vírus, o normal, na maioria das vezes, é tomar a vacina. A vacina é feita de vírus atenuados ( mais fracos) que entram em nosso corpo e fazem que o nosso sistema imunológico reconheça o vírus. Assim, o nosso sistema imunológico “aprende”a combater a virose, mas o corpo não fica doente ( já que o vírus está fraco). Quando um vírus “bem forte” entra em contato com a gente, o sistem imunológico reage e “já sabe o que fazer”. É como se ele pensasse : “Oba ! Este eu já conheço! Não vai tirar farinha comigo”! Claro que sistema imunológico algum “pensa”, no entanto fica mais divertido imaginar assim, não é mesmo?

ESTA ANIMAÇÃO DEMONSTRA  COMO UM VÍRUS INFESTA UMA CÉLULA.
Clique no título abaixo para assistir:
 
FILME: O núcleo: missão ao centro da terra

The Core (no Brasil, O Núcleo - Missão ao Centro da Terra; em Portugal, Detonação) é um filme estadunidense de 2003, dos gêneros ficção científica e catástrofe, dirigido por Jon Amiel, com roteiro baseado nos livros Core de Paul Creuss e Earth de David Brin.
Foi lançado nos cinemas de Portugal a 18 de Abril de 2003.
 
        O Filme começa a mostrar que por razões desconhecidas (fica subentendido que o geofísico Dr. Josh Keyes descobre que um experimento fracassado fez com que o movimento de rotação do núcleo da Terra cessasse) , o núcleo da Terra parou de girar e o campo eletromagnético do planeta começa a se gastar rapidamente. A vida em todo o globo muda dramaticamente. Em Boston, 32 pessoas com marca-passos, todas numa área de dez quarteirões, morrem de modo inesperado. Em São Francisco, a ponte Goldre Gate cai, matando várias pessoas. Na Praça Trafalgar, em Londres, bandos de pombos que navegam se orientando por ondas eletro magnéticas perdem a noção de navegação e se jogam contra as pessoas, os prédios e contra os pára- brisas dos carros fazendo com que os motoristas percam o controle dos veículos. Em Roma, vários turistas observam uma super tempestade elétrica converter em pó o Coliseu. Tentando resolver a crise, membros do governo e das forças armadas dos Estados Unidos manda reunir o geofísico Josh Keyes e uma equipe dos mais habilidosos cientistas do mundo para fazerem uma viagem ao núcleo da Terra numa nave projetada e montada para essa viagem especial. A missão deles não é fácil, é detonar uma bomba nuclear para ativar de novo o núcleo da terra e livrar o mundo da destruição.

Fenômenos físicos
A paralisação do núcleo da Terra é tão desastrosa porque ela proporciona a deteriorização do magnetismo da Terra e, consequentemente, da atmosfera. Devido a essa parada de movimentação dos materiais presentes no interior do núcleo da Terra, houve um enfraquecimento do campo magnético terrestre, visto que ele depende da movimentação de cargas para existir. Com isso, começam a acontecer fenômenos como tempestades magnéticas e auroras. Além disso, os equipamentos eletrônicos param de funcionar, algumas pessoas suscetíveis a eles (como marca-passos) morrem e até mesmo as aves começam a caírem.
No entanto, em outro momento algumas ideias menos científicas são apresentadas no filme. Por exemplo, uma tripulação dentro de uma nave capaz de perfurar a crosta terrestre e dirige-se ao centro da Terra para reativá-lo. No filme é passada uma ideia de um “Laser Sônico” que a nave usa para escavar, além do uso de ogivas nucleares para impulsionarem o movimento do núcleo. Na trama também é apresentado um material fictício para a construção da nave, nomeado como “unobitainium”, derivada da palavra inglesa “unobtainable”, ou seja, que não é possível obter. Pensando nas teorias, nos materiais e nas possibilidades essa nave não teria como aguentar o calor e a pressão do centro da Terra, além, é claro, da não existência do material para a construção da nave.